terça-feira, 19 de março de 2013

Porto de Galinhas: Nome do principal destino turístico pernambucano surgiu no século 19


Embora a galinha tenha virado um ícone local nas ruas e lojas de artesanato, Porto de Galinhas não recebeu esse nome pela atividade de criação, tampouco pelo comércio das aves vivas. A história remonta ao ano de 1850, quando a lei então em vigor proibia o comércio de escravos no Brasil.

O desembarque clandestino na região era comum no século 19. Para combater a prática proibida, foi construído o Forte da Gameleira, do qual ainda restam ruínas em frente ao posto salva-vidas de Porto de Galinhas. Os navios atracavam com os porões cheios de escravos e uma forma de burlar a fiscalização era cobri-los com engradados de galinhas D’Angola, que também era ingrediente nobre da comida preferida da Corte.

A senha secreta da tripulação para os traficantes de escravos era “tem galinha nova no porto”, que significava que uma nova remessa deles havia chegado da África. E daí surgiu o nome Porto de Galinhas.

Antes desse nome, a região também foi chamada de Porto Rico porque, nos séculos 15 e 16, a principal atividade era a extração e o tráfico de pau-brasil. Além disso, era de lá que saía o açúcar bruto produzido nos engenhos de Ipojuca. Em mapas e relatos de exploradores, Porto de Galinhas também é chamada de Porto do Boi Só, Maracaípe e de feitoria de Santo Aleixo. Foi o segundo local habitado pelo homem branco no Brasil, segundo o livro Porto de Galinhas de Ponta a Ponta, de Ricardo A. Sericano.

Agora chegou a hora de você deixar a teoria e comprar sua passagem aérea para conhecer o destino!

O Falando de Viagem viajou para Porto de Galinhas a convite do AHPG, Empetur, com apoio do Nannai Beach Resort, Pousada Tabapitanga e com carro alugado pela Mobility.


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