Embora a galinha tenha virado um ícone local nas ruas e lojas de
artesanato, Porto de Galinhas não recebeu esse nome pela atividade de criação,
tampouco pelo comércio das aves vivas. A história remonta ao ano de 1850,
quando a lei então em vigor proibia o comércio de escravos no Brasil.
O desembarque clandestino na região era comum no século 19. Para
combater a prática proibida, foi construído o Forte da Gameleira, do qual ainda
restam ruínas em frente ao posto salva-vidas de Porto de Galinhas. Os navios
atracavam com os porões cheios de escravos e uma forma de burlar a fiscalização
era cobri-los com engradados de galinhas D’Angola, que também era ingrediente
nobre da comida preferida da Corte.
A senha secreta da tripulação para os traficantes de escravos era “tem
galinha nova no porto”, que significava que uma nova remessa deles havia
chegado da África. E daí surgiu o nome Porto de Galinhas.
Antes desse nome, a região também foi chamada de Porto Rico porque,
nos séculos 15 e 16, a principal atividade era a extração e o tráfico de
pau-brasil. Além disso, era de lá que saía o açúcar bruto produzido nos
engenhos de Ipojuca. Em mapas e relatos de exploradores, Porto de Galinhas
também é chamada de Porto do Boi Só, Maracaípe e de feitoria de Santo Aleixo.
Foi o segundo local habitado pelo homem branco no Brasil, segundo o livro Porto
de Galinhas de Ponta a Ponta, de Ricardo A. Sericano.
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O Falando de Viagem viajou para Porto de Galinhas a convite do AHPG,
Empetur, com apoio do Nannai Beach Resort, Pousada Tabapitanga e com carro
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Fonte: Falando de Viagem
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