terça-feira, 18 de dezembro de 2012

Verdade e Veracidade


Por volta do ano 250 a.C. , na China Antiga, certo príncipe da região de Thing Zda, norte do país, estava às vésperas de ser coroado imperador,mas, de acordo com a lei, ele deveria se casar. Sabendo disso, ele resolveu fazer uma “ disputa” entre as moças da corte ou quem quer que se achasse digna de sua auspiciosa proposta. No dia seguinte o príncipe anunciou que receberia, numa celebração especial, todas as pretendentes e lançaria um desafio. Uma velha senhora, serva do palácio há muitos anos, ouvindo os comentários sobre os preparativos, sentiu uma leve tristeza, pois sua filha nutria um sentimento de profundo amor pelo príncipe. Ao relatar o fato à jovem, espantou-se ao ouvir que ela pretendia ir à celebração e indagou, incrédula:

-  Minha filha, o que acha que fará lá?

Estarão presentes todas as mais belas e ricas moças da corte. Tire essa idéia insensata da cabeça. Eu sei que você deve estar sofrendo, mas não torne o sofrimento uma  loucura.

A filha respondeu:

- Não, querida mãe, não estou sofrendo e muito menos louca. Sei que jamais poderei ser a escolhida, mas é minha oportunidade de ficar pelo menos alguns momentos perto do príncipe. Isso já me torna feliz, pois sei que meu destino é outro.

À noite, a jovem chegou ao palácio. Lá estavam, de fato, todas as mais belas moças, com as mais belas roupas, com as mais belas jóias e com as mais determinadas intenções. Então, finalmente, o príncipe anunciou o desafio:

- Darei a cada uma de vocês uma semente. Aquela que, dentro de seis meses, me trouxer a mais bela flor será escolhida minha esposa e futura imperatriz da China.

A proposta do príncipe não destoou das fundas tradições daquele povo, que valorizava muito a especialidade de “cultivar” algo: sejam costumes, amizades, relacionamentos, dentre outros. O tempo passou, e a doce jovem, como não tinha muita habilidade nas artes de jardinagem, cuidava com muita paciência e ternura da mente, pois sabia que, se  a beleza das flores surgisse na mesma extensão de seu amor, ela não precisava se preocupar com o resultado. Passaram-se três meses e nada surgiu. A jovem tentara de tudo, usara todos os métodos que conhecia, mas nada havia nascido e, dia a dia, ela percebia cada vez mais longe o seu sonho, mas cada vez mais profundo o seu amor. Por fim, passados os seis meses, nada ela havia cultivado e, consciente do seu esforço e dedicação, comunicou à sua mãe que, independentemente das circunstâncias, retornaria ao palácio na data e hora combinadas, pois não pretendia nada além do que mais alguns momentos na companhia do príncipe. Na hora marcada, estava lá, com seu vaso vazio. Lá estavam também todas as pretendentes, cada uma com uma flor mais bela que a outra, de todas as mais variadas formas e cores. Ela estava absorta: nunca havia presenciado tão bela cena. E finalmente, chegou o momento esperado: o príncipe chegou e observou cada uma das pretendentes com muito cuidado e atenção e, após passar por todas, uma a uma, anunciou o resultado e indicou a bela jovem como sua futura esposa.

As pessoas presentes tiveram as mais inusitadas reações. Ninguém compreendeu por que ele havia escolhido justamente aquela que nada havia cultivado. Então, calmamente ele esclareceu:

- Esta foi a única que cultivou a flor que a tornou  digna de se tornar uma imperatriz: a flor da verdade, pois, todas as sementes que entreguei eram estéreis.

E ela foi à única que apresentou a realidade, foi a única que falou que não havia flor onde realmente não deveria haver e agiu em conformidade com seu pensamento.


Fonte:A SABEDORIA DAS PARÁBOLAS NA ALTA ADMINISTRAÇÃO – ALEXANDRE RANGEL)


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Edson Carlos de Oliveira
Consultor de Custos e Estratégias
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domingo, 25 de novembro de 2012

Um Jeito Simples e Fácil de Ver a Importância do Giro da Economia

Adaptado de um post da USIFA USINAGEM E CALDERARIA no Facebook



Um viajante chega numa cidade e entra num pequeno hotel.


O mesmo saca duas notas de R$ 100,00, põe no balcão e pede para ver um quarto.



Enquanto o viajante inspeciona os quartos , o gerente do hotel sai correndo com as duas notas de R$ 100,00 e vai até o açougue pagar suas dívidas com o açougueiro.



Este, pega as duas notas e vai até um criador de suínos a quem deve e paga tudo.



O criador, por 
sua vez, pega também as duas notas e corre ao veterinário para liquidar sua dívida.



O veterinário, com a duas notas em mãos, vai até a zona pagar o que devia a uma prostituta (em tempos de crise essa classe também trabalha à crédito).



A prostituta sai com o dinheiro em direção ao hotel, lugar onde, as vezes, levava seus clientes e que ultimamente não havia pago pelas acomodações, avisa ao gerente que está pagando a conta, e coloca as notas em cima do balcão



Nesse momento, o viajante que acabara de revistar o quarto, retorna, pega as duas notas de volta, agradece e diz não ser o que esperava e sai do hotel e da cidade.



Ninguém ganhou nenhum vintém, porém agora toda a cidade vive sem dívidas e com o crédito restaurado, e começa a ver o futuro com confiança!




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segunda-feira, 12 de novembro de 2012

Mestre da Sabedoria


Recebido por e-mail



"Um Mestre da sabedoria passeava por uma floresta com seu fiel discípulo, quando avistou ao longe um sítio de aparência pobre e resolveu fazer uma breve visita”.

Durante o percurso ele falou ao aprendiz sobre a importância das visitas e as oportunidades de aprendizado que temos, também com as pessoas que mal conhecemos.

Chegando ao sítio constatou a pobreza do lugar, sem calçamento, casa de madeiras, os moradores, um casal e três filhos, vestidos com roupas rasgadas e sujas...

Então se aproximou do senhor aparentemente o pai daquela família e perguntou:

- Neste lugar não há sinais de pontos de comércio e de trabalho, então como o senhor e a sua família sobrevivem aqui?

E o senhor calmamente respondeu:

- "Meu amigo, nós temos uma vaquinha que nos dá vários litros de leite todos os dias. Uma parte desse produto nós vendemos ou trocamos na cidade vizinha por outros gêneros de alimentos e a outra parte nós produzimos queijo, coalhada, etc... para o nosso consumo, e assim vamos sobrevivendo".

O sábio agradeceu a informação, contemplou o lugar por uns momentos, depois se despediu e foi embora. No meio do caminho, voltou ao seu fiel discípulo e ordenou:

- “Aprendiz, pegue a vaquinha, leve-a ao precipício ali na frente e empurre-a, jogue-a lá em baixo”.

O jovem arregalou os olhos espantando e questionou o mestre sobre o fato da vaquinha ser o único meio de sobrevivência daquela família, mas, como percebeu o silêncio absoluto do seu mestre, foi cumprir a ordem. Assim, empurrou a vaquinha morro abaixo e a viu morrer.

Aquela cena ficou marcada na memória daquele jovem durante alguns anos e um belo dia ele resolveu largar tudo o que havia aprendido e voltar naquele mesmo lugar e contar tudo àquela família, pedir perdão e ajudá-los.

Assim fez, e quando se aproximava do local avistou um sítio muito bonito, com árvores floridas, todo murado, com carro na garagem e algumas crianças brincando no jardim. Ficou triste e desesperado imaginando que aquela humilde família tivera que vender o sítio para sobreviver, "apertou" o passo e chegando lá, logo foi recebido por um caseiro muito simpático e perguntou sobre a família que ali morava há uns quatro anos e o caseiro respondeu:

- Continuam morando aqui.

Espantado ele entrou correndo na casa, e viu que era mesmo a família que visitara com o mestre. Elogiou o local e perguntou ao senhor (o dono da vaquinha): Como o senhor melhorou este sítio e está tão bem de vida???

E o senhor entusiasmado, respondeu:

-"Nós tínhamos uma vaquinha que caiu no precipício e morreu, daí em diante tivemos que fazer outras coisas e desenvolver habilidades que nem sabíamos que tínhamos, assim alcançamos o sucesso que seus olhos vislumbram agora ...".

Todas as escolhas na vida envolvem riscos, mas sem tentar nunca chegaremos a lugar nenhum! Então, tente, faça acontecer!




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sexta-feira, 24 de agosto de 2012

A Fábula das Duas Pulgas

Ouvi esta fábula numa palestra 


Duas pulgas diretoras estavam conversando e então uma comentou com a outra:

- Sabe qual é o nosso problema? Nós não voamos, só sabemos saltar. Daí nossa chance de sobrevivência quando somos percebidas pelo cachorro é zero.

É por isso que existem muito mais moscas do que pulgas. 

Elas então decidiram contratar uma mosca para treinar todas as pulgas a voar e entraram num programa de treinamento de vôo e saíram voando. 

Passado algum tempo, a primeira pulga falou para a outra: 

- Quer saber? Voar não é o suficiente, porque ficamos grudadas ao corpo do cachorro e nosso tempo de reação é bem menor do que a velocidade da coçada dele. Temos de aprender a fazer como as abelhas, que sugam o néctar e levantam vôo rapidamente. 

Elas então contrataram uma abelha para lhes ensinar a técnica do chega-suga-voa. Funcionou, mas não resolveu. A primeira pulga explicou por quê: 

- Nossa bolsa para armazenar sangue é pequena, por isso temos de ficar muito tempo sugando. Escapar, a gente até escapa, mas não estamos nos alimentando direito. Temos de aprender como os pernilongos fazem para se alimentar com aquela rapidez. 

E então um pernilongo lhes prestou treinamento para incrementar o tamanho do abdômen. Resolvido, mas por poucos minutos. Como tinham ficado maiores, a aproximação delas era facilmente percebida pelo cachorro, e elas eram espantadas antes mesmo de pousar. Foi aí que encontraram uma saltitante pulguinha, que lhes perguntou: 

- Ué, vocês estão enormes! Fizeram plásticas? 

- Não, entramos num longo programa de treinamento. Agora somos pulgas adaptadas aos desafios do século XXI. Voamos, picamos e podemos armazenar mais alimento. 

- E por que é que estão com cara de famintas? 

- Isso é temporário. Já estamos fazendo treinamento com um morcego, que vai nos ensinar a técnica do radar de modo a perceber, com antecedência, a vinda da pata do cachorro. E você? 

- Ah, eu vou bem, obrigada. Forte e sadia. 

Mas as pulgonas não quiseram dar a pata a torcer, e perguntaram à pulguinha: 

- Mas você não está preocupada com o futuro? Não pensou em um programa de treinamento, em uma reengenharia? 

- Quem disse que não? Contratei uma lesma como consultora. 

- Mas o que as lesmas têm a ver com pulgas, quiseram saber as pulgonas. 

- Tudo. Eu tinha o mesmo problema que vocês duas. Mas, em vez de dizer para a lesma o que eu queria, deixei que ela avaliasse a situação e me sugerisse a melhor solução. E ela passou três dias ali, quietinha, só observando o cachorro e então ela me disse: "Não mude nada. Apenas sente na nuca do cachorro. É o único lugar que a pata dele não alcança". 

MORAL DA HISTÓRIA: 

Você não deve focar no problema e sim na solução. Para ser mais eficiente é necessário estudar, analisar e não falar. Muitas vezes, a GRANDE MUDANÇA é uma simples questão de reposicionamento, execução e praticidade. Não queira complicar, seja prático e objetivo.

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quinta-feira, 23 de agosto de 2012

Toque de Vencer!


(texto de Roberto Shinyashiki - publicado na Revista VENCER!)

Adeus preguiça!

A acomodação com a vida que temos significa que nos acostumamos com pouco, enquanto deixamos passar oportunidades, que ocorrem debaixo dos nossos olhos.

Quem foi contaminado pelo vírus da acomodação sempre deixa para amanhã o que poderia fazer hoje, evitando agir e decidir para não lidar com as conseqüências de seus atos, ou perder o conforto e a segurança, mesmo que limitadas.

São pessoas que se recusam a encarar qualquer tipo de risco, mesmo tendo talento para alcançar seus objetivos e serem felizes.

E para evitar o trabalho que terão ao lidar com o sofrimento desconhecido, elas se adaptam ao sofrimento conhecido. Assim, qualquer pequena transformação é evitada.

Procurar um novo emprego? Nem pensar! Mesmo que a oferta seja melhor e as perspectivas mais promissoras.

Uma pessoa acomodada não aceita mudar de emprego porque já domina as tarefas que realiza e prefere a segurança de um trabalho medíocre a correr o risco de ser feliz em outra empresa.

Existem também as pessoas que se acomodam afetivamente. Elas mantêm o casamento apenas porque a separação e a busca de uma nova companhia demandam grande esforço.

Enfrentar esses desafios pode ser importante para a sua realização. Tenha coragem em vez de ficar distraído, olhando a vida passar sem se dar conta do que está acontecendo ao redor.

As coisas correm bem debaixo de seus olhos, e você desperdiça seguidamente as oportunidades porque não têm coragem de agir.

Este é o momento da virada, de retomar o controle sobre sua vida e fazer acontecer. Talvez você não tenha mais oportunidade de fazer do seu jeito, da maneira como você deseja.

É agora ou nunca. É tudo ou nada!

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terça-feira, 21 de agosto de 2012

O problema de um é problema de todos.


Uma ratoeira, e dai?
Recebido pela internet


Um rato, olhando pelo buraco na parede, viu o fazendeiro e a mulher abrindo um pacote.

Ao descobrir que era uma ratoeira, ficou aterrorizado. Correu ao pátio advertindo a todos: - Há uma ratoeira na casa, uma ratoeira na casa!

A galinha, disse: - Desculpe-me, Sr. Rato. Eu entendo que isso seja um grande problema para o senhor, mas não me prejudica em nada, não me incomoda.

O rato foi até o porco e lhe disse: - Há uma ratoeira na casa, uma ratoeira!

 - Desculpe-me, Sr. Rato, disse o porco. Mas, não há nada que eu possa fazer, a não ser rezar. Fique tranqüilo. O senhor será lembrado nas minhas preces.

O rato dirigiu-se, então, à vaca. Ela, num muxoxo, disse: - Uma ratoeira? Isso não me põe em perigo... Então, o rato, cabisbaixo, voltou para a casa para encarar a ratoeira.

E naquela noite, ouviu-se um barulho! Meu Deus, era a ratoeira pegando sua vítima!
A mulher do fazendeiro correu para ver o que estava lá. No escuro, ela não viu que a ratoeira havia pego a cauda de uma cobra venenosa. E a cobra picou a mulher...

O fazendeiro a levou imediatamente ao hospital.

Ela voltou para casa com febre.

Para alimentar alguém com febre, nada melhor que uma canja de galinha. O fazendeiro pegou seu cutelo e foi providenciar o ingrediente principal.

Como a doença da mulher continuava, os amigos e vizinhos vieram visitá-la.
Para alimentá-los, o fazendeiro matou o porco.

A mulher não melhorou e acabou morrendo.

Muita gente foi ao funeral.
Para alimentar todo aquele povo, o fazendeiro, então, sacrificou a vaca!


MORAL DA HISTÓRIA: Na próxima vez em que você ouvir dizer que alguém está diante de um problema, e, acreditar que o problema não lhe diz respeito, lembre-se que quando há uma ratoeira na casa, toda a fazenda corre risco!!

Numa comunidade, numa empresa, o problema de um é problema de todos.


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quarta-feira, 15 de agosto de 2012

O Poder do Marketing


por Miriam Nunes


O que você acharia de uma empresa que dá aos seus clientes uma pedra de aquário como "brinde" (não é um saco de pedras, é uma só, ok?) E você?

Andaria com uma pedra de fundo de aquário pendurada no pescoço ou guardada na carteira? Calma, pode até parecer coisa de gente maluca, como muitos devem estar pensando. Mas acredite se quiser, conheço pelo menos meia dúzia de pessoas do meu relacionamento que estão usando pedra de aquário como amuleto.

Antes de iniciar, gostaria de lembrar que esse não é um exemplo a ser seguido. Cito esta história apenas para mostrar como é possível AGREGAR VALOR, até mesmo, nas coisas mais simples fazendo o que muitos chamam de marketing.

Uma empresa que não convém mencionar o nome e nem o ramo de atuação estava com um problema. Havia prometido um brinde especial aos seus clientes em troca de informações para o cadastro (o famoso mailling).

Como o número de pessoas cadastradas superou as expectativas surgiu o impasse: sairia muito caro dar o presente pensado inicialmente.

Então, o departamento de marketing tinha que fazer o milagre da multiplicação. Com a mesma verba (prevista no início) "criar" um brinde para todos os clientes cadastrados. Isso dava algo como R$ 0,20 (vinte centavos) por pessoa!!! Depois de pensarem nas soluções mais bizarras, alguém deu a idéia de comprar alguns sacos com pedras para fundo de aquário e distribui-las. Ainda sobraria dinheiro.

Mas quem gostaria de ganhar uma pedrinha de fundo de aquário?_ você deve estar se perguntando. Resolvido o primeiro problema (o que dar) eles ainda precisavam resolver o segundo: COMO AGREGAR VALOR A UMA PEDRA?

Primeiro embrulhando-a para presente. Com o dinheiro que sobrou compraram cetim amarelo (psicologia das cores: amarelo lembra ouro) e mandaram uma costureira fazer saquinhos, destes que são amarrados na parte de cima como nas embalagens de jóias. Ok, mas ao abrir o tal saquinho o cliente ainda encontraria uma simples pedra de aquário, não?

A solução foi pegar carona no misticismo. Alguém criou uma história que a pedra foi trazida de um lugar distante onde viveram as civilizações antigas e onde o povo a usava como talismã, pois acreditava que ela protegia o seu detentor contra a inveja. O texto foi impresso num cartãozinho e enviado junto com o saquinho.

Tudo com o logotipo e endereço da empresa.

Analisando a reação de quem recebeu. Primeiro viu a embalagem, depois ficou curioso em abri-la, leu o cartãozinho (preso à fita amarrada ao saquinho), quando finalmente viu o "brinde", o cliente não enxergou uma pedra de aquário. Aquilo já tinha o valor de um amuleto ou, para os menos supersticiosos, de uma pedra trazida de uma cultura antiga. Enfim, ainda hoje encontro pessoas que mandaram pendurar a pedra numa corrente, usam-na no fundo da bolsa ou na carteira.

Se pararmos para pensar veremos que são muitas as "pedras de aquários" que nós consumimos. Por que tomamos um xarope de cola que destrói os ossos? Por que algumas madames gastam verdadeiras fortunas para comprar um pedaço de pano na Daslu? Por que jantamos no restaurante A?

Por que queremos ter o carro da marca X? Por que contratamos o fulano e não o sicrano? Como entender que embora muitos dos similares destes serviços/produtos sejam mais baratos - e em alguns casos até melhores - as pessoas continuem desejando-os? A resposta é simples: eles possuem "valor agregado" a sua imagem.

Para os céticos que ainda duvidam das estratégias desenvolvidas pelos profissionais de comunicação e marketing, fica aqui este exemplo. É melhor acreditar neles e na capacidade deles agregarem valor ao seu produto que ficar como muitas pessoas que conheço: agarradas num "talismã" contra a inveja e acreditando no "poder" da pedra de aquário.



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quinta-feira, 9 de agosto de 2012

Em momentos de crise, só a criatividade é mais importante que o conhecimento


O Cachorro e a Pantera
(Conto Popular)


Um senhor muito rico vai a caça na África e leva consigo um cachorrinho para não se sentir tão só naquelas regiões. Um dia, já na expedição, o cachorrinho começa a brincar de caçar mariposas e quando se dá conta já está muito longe do grupo do safari.

Nisso vê que vem perto uma pantera correndo em sua direção. Ao perceber que a pantera irá devorá-lo, pensa rápido no que fazer. Vê uns ossos de um animal morto e se coloca a mordê-los. Então, quando a pantera está a ponto de atacá-lo, o cachorrinho diz:
- Ah, que delicia esta pantera que acabo de comer!

A pantera para bruscamente e sai apavorada correndo do cachorrinho e vai pensando:
- Que cachorrinho bravo! Por pouco não come a mim também!

Um macaco que estava trepado em uma árvore perto e que havia visto a cena, sai correndo atrás da pantera para lhe contar como ela foi enganada pelo cachorro.

Mas o cachorrinho percebe a manobra do macaco. O macaco alcança a pantera e lhe conta toda a história. Então a pantera furiosa diz: - Cachorro maldito! Vai me pagar! Agora vamos ver quem come quem!

- Depressa! - Disse o macaco. - Vamos alcançá-lo.

E saem correndo para buscar o cachorrinho. O cachorrinho vê que a pantera vem atrás dele de novo e desta vez traz o macaco montado em suas costas

- Ah, macaco desgraçado! O que faço agora? Pensou o cachorrinho.
O cachorrinho ao invés de sai correndo, fica de costas como se não estivesse vendo nada, e quando a pantera está a ponto de atacá-lo de novo, o cachorrinho diz:

- Maldito macaco preguiçoso! Faz meia hora que eu mandei me trazer uma outra pantera e ele ainda não voltou!

Em momentos de crise, só a criatividade é mais importante que o conhecimento.

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quarta-feira, 8 de agosto de 2012

A Fábula da Galinha Vermelha


Conto popular:

A história da galinha vermelha que achou alguns grãos de trigo e disse a seus vizinhos:


 - Se plantarmos trigo, teremos pão para comer. Alguém quer me ajudar a plantá-lo?'
- Eu não, disse a vaca.
- Nem eu, emendou o pato.
- Eu também não, falou o porco.
- Eu muito menos, completou o ganso.
- Então eu mesma planto, disse a galinha vermelha.

E assim o fez. O trigo cresceu alto e amadureceu em grãos dourados.
- Quem vai me ajudar a colher o trigo? Quis saber a galinha.
- Eu não. Disse o pato.
- Não faz parte de minhas funções. Disse o porco.
- Não depois de tantos anos de serviço. Exclamou a vaca.
- Eu me arriscaria a perder o seguro-desemprego. Disse o ganso.
- Então eu mesma colho. Falou a galinha, e colheu o trigo ela mesma.

Finalmente, chegou a hora de preparar o pão.
- Quem vai me ajudar a assar o pão? Indagou a galinha vermelha.
- Só se me pagarem hora extra. Falou a vaca.
- Eu não posso por em risco meu auxílio-doença. Emendou o pato.
- Eu fugi da escola e nunca aprendi a fazer pão. Disse o porco.
- Caso só eu ajude, é discriminação. Resmungou o ganso.
- Então eu mesma faço. Exclamou a pequena galinha vermelha.
Ela assou cinco pães, e pôs todos numa cesta para que os vizinhos pudessem ver.

De repente, todo mundo queria pão, e exigiu um pedaço. Mas a galinha simplesmente disse:
- Não, eu vou comer os cinco pães sozinha.
- Lucros excessivos!. Gritou a vaca.
- Sanguessuga capitalista! . Exclamou o pato.
- Eu exijo direitos iguais!. Bradou o ganso.
O porco, esse só grunhiu.

Eles pintaram faixas e cartazes dizendo 'Injustiça' e marcharam em protesto contra a galinha, gritando obscenidades. Quando um agente do governo chegou, disse à galinhazinha vermelha:
- Você não pode ser assim egoísta..
- Mas eu ganhei esse pão com meu próprio suor. Defendeu-se a galinha.
- Exatamente. Disse o funcionário do governo. Essa é a beleza da livre empresa. Qualquer um aqui na fazenda pode ganhar o quanto quiser, mas sob nossas modernas regulamentações governamentais, os trabalhadores mais 
produtivos têm que dividir o produto de seu trabalho com os que não fazem nada.
E todos viveram felizes para sempre, inclusive a pequena galinha vermelha, que sorriu e cacarejou:
- Eu estou grata, eu estou grata.

Mas os vizinhos sempre perguntavam por que a galinha, desde então, nunca mais fez porra nenhuma...Nem mesmo um pão.

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terça-feira, 7 de agosto de 2012

Jeito de Falar

História popular



Certa vez um rei sonhou que havia perdido todos os dentes. Ele acordou assustado e mandou chamar um sábio para que Interpretasse o sonho.

 - Que desgraça, Senhor! Exclamou o sábio. Cada dente caído representa a perda de um parente de Vossa Majestade!

 - Mas que insolente, gritou o rei. Como se atreve a dizer tal coisa?

Então, ele chamou os guardas e mandou que lhe dessem cem chicotadas.

Aí resolveu chamar outro sábio para Interpretar o mesmo sonho. E este lhe disse:

 - Senhor, uma grande felicidade vos está reservada! O sonho indica que ireis viver mais que todos os vossos parentes!

A fisionomia do rei se iluminou e ele mandou dar cem moedas de ouro ao sábio. Quando este saía do palácio um cortesão perguntou ao sábio:

 - Como é possível? A interpretação que você fez foi a mesma do seu colega. No entanto, ele levou chicotadas e você, moedas de ouro!

 - Lembre-se sempre... respondeu o sábio, TUDO DEPENDE DA MANEIRA DE DIZER AS COISAS...

Precisamos aprender como nos direcionar as pessoas que nos cercam, muitas vezes elas precisam apenas de uma palavra amiga ou uma mão estendida. Diga algo especial pra quem te cerca e pra todos que você gosta e que gostam de vc... isso pode fazer um grande diferença...



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segunda-feira, 6 de agosto de 2012

As colheres de cabo comprido


Recebido pela internet

Conta uma lenda que Deus convidou um homem para conhecer o céu e o inferno.

Foram primeiro ao inferno. Ao abrirem uma porta, o homem viu uma sala cujo centro havia um caldeirão de substanciosa sopa e à sua volta estavam sentadas pessoas famintas e desesperadas.

Cada uma delas segurava uma colher, porém de cabo muito comprido que lhes possibilitava alcançar o caldeirão, mas não permitia que colocassem a sopa na própria boca. O sofrimento era grande.

Em seguida, Deus levou o homem para conhecer o céu. Entraram em uma sala idêntica à primeira: havia o mesmo caldeirão, as pessoas em volta e as colheres de cabo comprido.
A diferença é que todos estavam saciados. Não havia fome, nem sofrimento.

"Eu não compreendo", disse o homem a Deus, "por que aqui as pessoas estão felizes enquanto na outra sala morrem de aflição, se é tudo igual?" · Deus sorriu e respondeu: 

"Você não percebeu? É porque aqui eles aprenderam a dar comidas uns aos outros."

Temos três situações que merecem profunda reflexão:

Egoísmo:
As pessoas no "inferno" estavam altamente preocupadas com sua própria fome, impedindo que se pensasse em alternativas para equacionar a situação;

Criatividade:
Como todos estavam querendo se safar da situação caótica que se encontravam, não tiveram a iniciativa de buscar alternativas que pudessem resolver o problema,

Equipe:
Se tivesse havido o espírito solidário e ajuda mútua, a situação teria sido rapidamente resolvida.

Conclusão:
Dificilmente o individualismo consegue transpor barreiras. O espírito de equipe é essencial para o alcance do sucesso.

Uma equipe participativa e homogênea, coesa, vale mais do que um batalhão de pessoas com posicionamentos isolados.


Isso vale para qualquer área de sua vida, especialmente a profissional. Quem não vive para servir não serve para viver


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sexta-feira, 3 de agosto de 2012

A felicidade não é algo que se encontra nas prateleiras

Por Cesar Romão
 


A felicidade não é algo que se encontra nas prateleiras do mundo, algo que basta querer que aconteça em nossas vidas e ela acontece. A felicidade é um prato pronto e delicioso, mas precisa de ingredientes e investimento. Em minhas palestras, talvez seja esta a pergunta que mais recebo do público: como faço para ser feliz?

A pergunta já traz um pouco da resposta, realmente é necessário se fazer algo para ser feliz. Felicidade é um estado de espírito positivo, algo que nos dá euforia, alegria, motivação e prazer de vida. Conseguir atingir este estágio requer trabalho duro, sim trabalho duro, em você, somente em você. Este trabalho consiste em descobrir sua aptidão, aprender a desenvolver sua competência e transformar seu esforço em resultado positivo.

É feliz a pessoa que trabalha naquilo que gosta e aprendeu fazer bem feito, o casal que se ama e está sempre em namoro mesmo quando enfrenta dificuldades no relacionamento, é feliz toda pessoa que sente-se competente em sua atividade de existência. Coragem para reconhecer que a felicidade necessita ser conquista para ser vivida é algo difícil no universo da maioria das pessoas.

Normalmente as pessoas me dizem: "eu só queria ser feliz!" - E normalmente eu pergunto: - o que você tem feito para isto?

Este sentimento tão almejado e cobiçado pela alma humana requer investimento diário, é necessário que se invista em pequenos atos todos os dias para se viver este estado de espírito. 

Torcedores num campo de futebol aparentam felicidade durante o jogo mesmo numa arquibancada lotada, mas veja: ele primeiro escolheu um time, criou carinho por ele, vestiu a camisa, foi ao estádio, comprou ingresso e está preparado para torcer e se entregar, sim se entregar... Veja quantos passos ele deu em direção daqueles 90 minutos de felicidade durante a vitória de seu time.

Quantas pessoas querem ser felizes no casamento e não se entregam a quem amam, quantas pessoas querem ser felizes em seus empregos e não fazem tudo que deveriam fazer porque acham que seu chefe não merece, quantas pessoas queriam ser felizes com seus filhos e nunca os abraçam ou beijam antes de dormir... Quantas pessoas pedem felicidade em suas orações, achando que ela pode cair do céu...

Algumas pessoas ainda quando percebem que seu presente está negro, voltam ao passado por ausência de futuro e chegam a declarar que aquele passado sofrido era bom, e se convencem da máxima: "eu era feliz e não sabia". A ausência de futuro, faz com que as pessoas se apeguem ao passado de maneira a não valorizar o momento tão pouco aquilo que podem conseguir, ficam assim cada vez mais longe do estado de espírito que traz felicidade.

Esperança no futuro nos dá força no presente e é desta força que nosso coração necessita para encontrar os ingredientes da felicidade naquilo que fazemos ficando a vontade para se entregar, deixando nosso cérebro oxigenado para desenvolver aptidões e competências, para sermos bons profissionais, pais, mães, irmãos, cívicos e seres humanos.

Há quem diga que é mais feliz com um cachorro do que com uma pessoa, mas se os cães pudessem falar, haveriam muitos donos de cães pegando jornal toda manhã no portão. A forma de relacionar-se dos animais é diferente da nossa, eles são pura doação, nós somos pura teimosia.

Quer ser feliz, procure investir na sua felicidade, vivendo e fazendo coisas que lhe causem prazer e possam trazer benefícios a todos envolvidos neste processo.

Quando não encontrar motivos para sorrir invente um, quando não encontrar motivos para prosseguir invente um, quando não encontrar motivos para ser feliz invente um...




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quarta-feira, 1 de agosto de 2012

As mentiras que os empreendedores contam


Baseado em artigo de Guy Kawasaki, por Millor Machado 

A ideia desse post é mostrar algumas mentiras que os empreendedores contam. Na maioria dos casos os empreendedores realmente acreditam nas suas mentiras, mas nem por isso elas são menos mentiras. Seguem as mais comuns que nós ouvimos ou de empreendedores ou de investidores reclamando dos empreendedores.
1.     Nossas projeções são conservadoras
Nós aprendemos que as estimativas de venda são SEMPRE chutadas. Existem modelos e outras ferramentas para melhorar a precisão do chute, mas ele continua sendo um chute. O empreendedor normalmente pensa “Se a estimativa for muito baixa, não vai valer a pena. Se for muito alta, vou parecer arrogante. Então vou pegar minha projeção mais alta, cortar pela metade e falar que estou sendo conservador.”. No final das contas, raramente as metas da projeção inicial são alcançadas. Se você acha que sua estimativa não é boa, pode ter certeza que poucas são.
2.     Nós estamos vendo se a ideia é garantida
A única forma de garantir que uma ideia dá dinheiro é depois que ela der dinheiro. Se já existe alguém ganhando dinheiro com a sua ideia, significa que ela é boa, mas que alguém já faz isso. Ser empreendedor significa acreditar que algo vai dar certo e fazer a aposta. Lógico que é necessário se planejar, mas normalmente quando um empreendedor diz que está se planejando, ele está esperando uma iluminação divina dizendo “Vai meu filho.”, ao invés de conversar com possíveis clientes.
3.     Ninguém faz o que nós fazemos
Se ninguém faz o que você faz, isso pode significar 2 coisas. Ou você não se deu ao trabalho de pesquisar o suficiente ou você está indo em um mercado que não existe. Logicamente existem ideias completamente novas, mas se não há nada absolutamente parecido, normalmente é um sinal de que alguma coisa está errada.
4.     Nós não teremos concorrência
Lembre-se que se o cliente simplesmente não comprar seu produto você estará concorrendo com o nada. Ou seja, não existe falta de concorrência. Queira sempre fazer o melhor e satisfazer seu cliente ou você começará a perder clientes para o nada, que é sempre um concorrente brutal.
5.     Nós temos um time provado que levará a empresa
Um time provado significa um time que já abriu uma empresa e deu milhões de reais para os investidores. Se o time for realmente provado, você não precisará falar isso. Mostre que tem experiência relevante na indústria, vontade de trabalhar muito para sempre melhorar e que você tem pessoas para te aconselhar. Isso é o suficiente para mostrar que você tem potencial.
6.     Ainda estamos aprendendo, só depois vamos abrir a empresa
O melhor lugar para aprender sobre o seu negócio é o seu negócio. Se você enxerga uma oportunidade, Saia do lugar. Lógico que é importante aprender e se capacitar, mas se você sente que já é capaz de produzir em quantidade suficiente um produto que fará melhor a vida das pessoas, não espere que um dia esteja escrito nas nuvens “Você está pronto para empreender”.
7.     Nós temos uma patente que nos protegerá da concorrência
Patentes ajudam, é lógico. Mas, se for uma patente de algo que ninguém queira comprar, o nada será um concorrente voraz.
8.     Temos um mercado de X milhões de pessoas, só precisamos de 1% dele
Essa mentira mostra 2 problemas no seu discurso. O primeiro é que ninguém quer investir em empreendedores que só querem 1% de algum mercado. O outro é que conseguir 1% de um mercado não é tão fácil assim. Seja mais realista e mostre que conhece as dificuldades de entrar no mercado e você não parecerá bobinho(a).



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terça-feira, 31 de julho de 2012

Aprenda a Amar o seu Leão


Em vez de matar um leão por dia, aprenda a amar o seu.
Pierre Schurmann.


Outro dia fui almoçar com um amigo, hoje chegando perto de seus 70 anos. Gosto disso. Depois de uma almoço longo, no qual falamos bem pouco de negócios mas muito sobre a vida, ele me perguntou sobre meus negócios.

Contei um pouco do que estava fazendo e, meio sem querer, disse a ele:

"Pois é. Empresário, hoje, tem de matar um leão por dia".

Sua resposta, rápida e afiada, foi:

"Não mate seu leão. Você deveria mesmo era cuidar dele".

Fiquei surpreso com a resposta e ele provavelmente deve ter notado minha surpresa, pois me disse:

"Deixe-me contar-lhe uma história que quero compartilhar com você".

Segue mais ou menos o que consegui lembrar da conversa:

"Existe um ditado popular antigo dizendo que temos de ‘matar um leão por dia’.
E por muitos anos, eu acreditei nisso, e acordava todos os dias querendo encontrar o tal leão.

A vida foi passando e muitas vezes me vi repetindo essa frase.

Quando cheguei aos 50 anos, meus negócios já tinham crescido e precisava trabalhar um pouco menos, mas sempre me lembrava do tal leão. Afinal, quem não se preocupa quando tem de matar um deles por dia?

Pois bem. Cheguei aos meus 60 e decidi que era hora de meus filhos começarem a tocar a firma.

Mas qual não foi minha surpresa ao ver que nenhum dos três estava preparado!

A cada desafio que enfrentavam, parecia que iam desmoronar emocionalmente.

Para minha tristeza, tive de voltar à frente dos negócios, até conseguir contratar o Paulo, que hoje é nosso diretor geral.

Este ‘fracasso’ me fez pensar muito. O que fiz de errado no meu plano de sucessão?

Hoje, do alto dos meus quase 70 anos, eu tenho uma suspeita: ‘a culpa foi do leão’.”

Novamente, eu fiz cara de surpreso. O que o leão tinha a ver com a história?

Ele, olhando para o horizonte, como que tentando buscar um passado distante, me disse:

"É, pode ser que a culpa não seja cem por cento do leão, mas fica mais fácil justificar dessa forma.
Porque, desde quando meus filhos eram pequenos, dei tudo para eles. Uma educação excelente, oportunidade de morar no exterior, estágio em empresas de amigos.

Mas, ao dar tudo a eles, esqueci de dar um leão para cada, que era o mais importante.

Meu jovem, aprendi que somos o resultado de nossos desafios.

A capacidade de luta que há em você, precisa de adversidades para revelar-se.

Com grandes desafios, nos tornamos grandes. Com pequenos desafios, nos tornamos pequenos.

Aprendi que, quanto mais bravo o leão, mais gratos temos de ser.

Por isso, aprendi a não só respeitar o leão, mas a admirá-lo e a gostar dele.

A metáfora é importante, mas errônea: não devemos matar um leão por dia, mas sim cuidar do nosso. Porque o dia em que o leão, em nossas vidas morre, começamos a morrer junto com ele..."

Depois daquele dia, decidi aprender a amar o meu leão. E o que eram desafios se tornaram oportunidades para crescer e ser mais forte nesta ‘selva’ em que vivemos.

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